FACILITADORAS E VALENTES: Defensoria realiza últimas oficinas do ano contra a violência de gênero

As oficinas contarão com refugiados em situação de rua e lideranças indígenas

Encerrando mais um ano de projetos, a DPE (Defensoria Pública do Estado), em parceria com a ONU Mulheres, realiza, quinta e sexta-feira, 12 e 13, as últimas oficinas dos projetos “Facilitadoras de Diálogos” e “Valente não é violento”, do ano.
A oficina Facilitadoras de Diálogo acontece quinta e sexta-feira, das 13h30 às 17h30. Já a oficina Valente não é violento, ocorre sexta-feira, das 8h30 às 11h30. Ambas serão realizadas no auditório da Defensoria, na Avenida Sebastião Diniz, 1165 - Centro.
Durante todo o ano, a Defensoria realizou os dois projetos, que consistem em rodas de conversa para discutir e conscientizar mulheres e homens migrantes sobre a violência contra a mulher, os tipos de violência, mediação de conflitos e desconstrução de uma masculinidade agressiva e violenta.
Nos dias 12 e 13, serão concluídos o 10º Ciclo do projeto “Facilitadoras de Diálogos” e o 8º Ciclo do “Valente não é violento”. Além da ONU Mulheres, o projeto conta com apoio logístico do Tribunal de Justiça de Roraima - Vara Itinerante.
“Nesta edição, o formato do ciclo será diferenciado, pois está preparado para refugiados em situação de rua, que vivem nas proximidades da Rodoviária Internacional de Boa Vista, e para líderes indígenas da ocupação Ka-ubanoco”, informou a defensora pública Elceni Diogo, coordenadora do Centro de Atendimento Multidisciplinar.
Duas líderes indígenas da ocupação Ka-ubanoco, do Conjunto do Servidor, participarão do “Facilitadoras de Diálogos” e três homens indígenas participarão do “Valente não é violento”, para conhecer a forma como a Defensoria faz as oficinas, na perspectiva de adaptar para a comunidade indígena.
Durante a capacitação, serão debatidas questões de comportamentos machistas e, especialmente, a responsabilidade que os homens devem assumir no combate à violência contra as mulheres e meninas. Ao longo de toda a formação, estão presentes discussões sobre gênero e os direitos humanos das mulheres. Com os homens, o foco do trabalho é a responsabilidade na luta contra a violência.  
“É importante salientar que a violência baseada em gênero será um assunto tratado em todas as formações. Com a visita de representantes indígenas, serão vistas abordagens para tratar a violência contra a mulher dentro das comunidades indígenas”, complementou Elceni.   
 
 
ASCOM DPE
Top