Com novas atividades na Escola Estadual Maria das Neves, a iniciativa busca ensinar jovens a gerenciar conflitos e cultivar a paz no ambiente escolar
FOTO: ASCOM/DPE-RR
A iniciativa chegará aos alunos da Escola Estadual Maria das Neves Rezende, no bairro Asa Branca, nesta quarta-feira (25), a partir das 8h, e seguirá até sexta-feira (27)
O projeto Descomplica, promovido pela Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR) em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SEED), fará mais uma oficina de mediação e cultura da paz. Desta vez, a iniciativa chegará aos alunos da Escola Estadual Maria das Neves Rezende, no bairro Asa Branca, nesta quarta-feira (25), a partir das 8h, e seguirá até sexta-feira (27).
O principal objetivo do projeto é ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades para lidar com conflitos, além de incentivar a cultura de paz no ambiente escolar. A iniciativa busca tornar a convivência entre os alunos mais harmoniosa e resolver impasses de forma pacífica.
O programa é uma iniciativa da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem, Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), com apoio da Escola Superior da DPE-RR (Esdep), com o intuito de ensinar aos alunos técnicas de mediação utilizadas na rotina da instituição.
“Um dos principais objetivos do projeto é fomentar a mediação de conflitos dentro da escola. Tanto que a concepção do projeto é estimular a mediação de conflitos no ambiente escolar, com foco particular na pacificação social”, explicou a defensora pública e responsável pelo projeto, Elceni Diogo.
Em atividade desde 2018, o projeto possui carga horária de 12 horas distribuídas em três manhãs, o projeto aborda temas como a identificação e o gerenciamento de conflitos, além de apresentar estratégias de mediação.
“O “Descomplica” é uma oficina focada nos conceitos da mediação de conflitos, realizada nas escolas com o objetivo de promover essa prática no ambiente escolar. Com 12 horas de duração, o projeto é direcionado aos alunos a partir do 9º ano da rede estadual. Ao final da oficina, espera-se que os estudantes saiam capacitados para atuar como pacificadores, ajudando a resolver conflitos de forma pacífica e contribuindo para uma convivência mais harmoniosa”, explicou a defensora pública.
As escolas participantes foram selecionadas pela SEED, com foco nas comunidades em situação de vulnerabilidade social.