O ‘Meu Pai Tem Nome’ reserva as melhores histórias de reconhecimento de filiação. A fotógrafa Rebeca Bastos, de 25 anos, chegou ao ‘Dia D’ do mutirão apenas como testemunha da filiação socioafetiva de dois amigos, mas descobriu que também poderia terminar o dia com o nome de seus pais oficialmente em seus documentos.
A fotógrafa foi até o prédio cível da Defensoria Pública de Roraima (DPE-RR), no último sábado (17), para testemunhar o registro de paternidade do bebê Zayan, por parte de João Viana e Jorge da Silva Júnior, casal de amigos dela, dos quais também foi madrinha de casamento.
“Eu me dei conta que eu poderia resolver uma situação minha também e, na hora, eu pedi informação das pessoas que estavam lá na recepção. Aí eu vi que eu poderia resolver a minha situação”, contou ela, que observou a possibilidade ao conceder uma entrevista.
“Logo, eu liguei para minha mãe e para o meu pai e, na mesma hora, eles toparam. Já era uma coisa que a gente queria há muito tempo, e aí foi muito gratificante poder resolver tudo na hora, e eu fiquei muito, muito feliz, por ter conseguido. Agora é só esperar tudo ficar prontinho. Eu agradeço demais à Defensoria e todos os envolvidos”, concluiu.
“Desde quando ela era pequena, a gente tem lutado para colocar nosso nome, mas ninguém estava conseguindo, e agora chegou a oportunidade e ela ligou para nós. Estou muito feliz por isso estar acontecendo. Era tudo que a gente queria e ela também”, disse o ex-comerciário.
“O sentimento é forte, porque pai é quem cria, e eu e ela sempre esperamos por esse momento. Damos graças a Deus porque aconteceu”, completou.
“A ideia da Defensoria Pública é de não permitir que ninguém que chegue à Defensoria, saia sem ser atendido, independentemente da demanda. A ideia que a gente tinha naquela ação, a equipe como um todo, era de que a gente não deixaria ninguém sair sem ser atendido, e assim foi feito”, reforçou a defensora.