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DIREITO DE AMAR “Estou muito ansiosa e alegre”, diz noiva sobre Casamento Coletivo da DPE-RR na PAMC

Cerimonia ocorre na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, às 9h desta sexta-feira (22).

A edição faz parte do projeto “Enfim, Casados!”, promovido pela DPE-RR e parceiros, FOTO: ASCOM/DPE-RR

No dia 22 de novembro, 35 casais oficializarão suas uniões na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), em Boa Vista. A cerimônia faz parte do projeto “Enfim, Casados!”, edição “Direito de Amar”, promovido pela Defensoria Pública de Roraima.

O evento ocorre em parceria com a Vara da Justiça Itinerante, o Tribunal de Justiça de Roraima, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e o Cartório de Segundo Ofício Daniel Aquino. O evento ocorre às 9h.

Joelma Nunes Pereira, dona de casa e uma das noivas, está ansiosa pelo grande dia. Após 11 anos de relacionamento e com um filho de 8 anos, ela celebra a oportunidade de oficializar sua união. “Estou muito feliz e grata. É a realização de um sonho para mim e para muitas outras mulheres”, disse.

O objetivo principal é permitir que, com a certidão de casamento em mãos, as recém-casadas possam justificar o vínculo familiar, garantindo o direito de visita. Além disso, a ação contribui para o bem-estar dos cônjuges e para a ressocialização dos reeducandos, reforçando o compromisso da Defensoria Pública com os direitos humanos e a formalização das uniões estáveis.

“Esse casamento coletivo é muito mais do que uma formalização jurídica, é uma oportunidade de reforçar os laços familiares e oferecer dignidade aos reeducandos e seus familiares”, destacou Bianca Mattos, servidora da Defensoria Pública e integrante da coordenação do casamento.

 

FOTO: ASCOM/DPE-RR

 

Conforme o defensor público-geral, Oleno Mattos, a iniciativa reforça a dignidade e a inclusão social no sistema prisional, proporcionando aos reeducandos e suas famílias a chance de recomeçar e fortalecer seus vínculos afetivos e jurídicos.

“Essa ação é um exemplo de como podemos trabalhar pela ressocialização e pela inclusão social, garantindo dignidade aos reeducandos e contribuindo para um recomeço mais sólido, baseado em vínculos familiares fortalecidos”, salientou o defensor.

Para auxiliar os casais participantes, a Defensoria Pública atuou na emissão de segundas vias e na coleta de outras documentações faltantes, em um esforço conjunto com as demais instituições parceiras.

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