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ARTE E SENSIBILIZAÇÃO: DPE-RR intitula Neuber Uchoa como padrinho da campanha ‘Meu Pai tem Nome’

Por meio de uma ação para reconhecimento de paternidade, campanha visa reduzir o número de casos de filhos e filhas de pais ausentes

FOTO: ASCOM/DPE-RR
Neuber Uchoa é um dos patrimônios vivos da música roraimense e amazônica

Para abrilhantar ainda mais a campanha ‘Meu Pai tem Nome’, a Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) intitulou o cantor e compositor Neuber Uchôa como padrinho da iniciativa.

A campanha realizada em âmbito nacional pretende reduzir o número de casos de filhos e filhas sem o nome do pai na certidão de nascimento, por meio de uma ação para reconhecimento de paternidade e atividades de educação em direitos, em uma programação voltada à efetivação do direito fundamental de filiação.

“Eu me sinto honrado de ser padrinho de uma campanha tão especial, que traz à tona a importância desse papel que impacta tantas vidas ao mesmo tempo, sobretudo, das crianças e adolescentes tão vulneráveis e carentes de afeto, atenção e cuidados. Eu vejo a paternidade como uma grande oportunidade de melhorar como pessoa, se fortalecer, encontrar a felicidade plena e aprender a amar incondicionalmente”, contou Neuber.

Conforme o defensor público-geral, Oleno Matos, o apadrinhamento tem como objetivo potencializar o discurso de conscientização sobre paternidade junto a públicos que a DPE-RR não tem tanta proximidade.

“Precisamos levar a mensagem dessa campanha para as famílias da capital e, por meio da arte, teremos a sensibilização a nosso favor. O reconhecimento de paternidade é muito além de apenas um sobrenome registrado, ele tem o poder de transformar vidas”, destacou.

No contexto brasileiro, o tema da paternidade é tão relevante, que em julho de 2023 foi instituída a Lei nº 14.623. A norma cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, comemorado em 14 de agosto.

FOTO: ASCOM/DPE-RR

NEUBER UCHÔA – Nascido em 1959 em Boa Vista, capital de Roraima, Neuber Uchôa começou a cantar em programas de auditório aos três anos de idade e, aos 13, quando sua voz começou a mudar, resolveu aprender a tocar violão, passando a compor a sério a partir dos 18 anos.

Em 1984, Neuber Uchôa se juntou aos artistas Zeca Preto e Eliakin Rufino para uma série de shows, nascendo ali o Movimento Roraimeira, que valorizou o regionalismo, por meio do resgate e da mistura das sonoridades indígena, caribenha e da música de raiz brasileira.

Com mais de uma dezena de discos na bagagem, entre álbuns solo e em parceria com outros artistas, Neuber Uchôa é um dos patrimônios vivos da música roraimense e amazônica, chegando a fazer de sua própria casa um centro cultural na cidade de Boa Vista.


MEU PAI TEM NOME – EDIÇÃO 2023

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