PAMC Reeducandos da Vara de Vulneráveis são atendidos pela Defensoria

Os atendimentos acontecem em duas fases na  PAMC

 Com o objetivo de prestar atendimento a 60 reeducandos preventivados da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), que aguardam por audiência na Vara de Vulnerável, a Defensoria Pública do Estado (DPE)  prestará atendimento em dois momentos, sendo 30 presos por dia. A primeira ocorreu nesta sexta-feira, 12, e a próxima está sendo planejada junto com a Direção da unidade prisional depois do feriado da Semana Santa.

Os atendimentos são realizados pela defensora pública Rosinha Peixoto, 2ª titular da DPE atuante junto à Vara de Entorpecentes, Crime contra Vulneráveis, entre outros, além de servidores da DPE.  

Na ocasião, houve orientação jurídica, foi verificado o estado de saúde dos custodiados, o dia da audiência. Além de orientações e esclarecimentos de dúvidas na ficha carcerária.  

“Esses atendimentos são de rotina da Defensoria para informar os detentos sobre o trâmite processual, as medidas que já foram tomadas em defesa deles, esclarecer dúvidas, entre outras situações”, explicou Rosinha.

A defensora mencionou também que, pela situação dos detentos atendidos até o presente momento,  transcorrer na normalidade, os prazos estão sendo cumpridos, a calculadora está seguindo conforme rege à lei.

Após a intervenção federal no Sistema Prisional do Estado, a Defensoria já realizou 173 atendimentos de preventivados e sentenciados nas três unidades prisionais. Os atendimentos ocorrem na quarta-feira na Cadeia Pública Feminina, quinta-feira Cadeia Pública Masculina e as sextas-feiras na PAMC.

“A Defensoria realiza os atendimentos em Varas diferentes regularmente. A ideia é que o defensor atenda o reeducando que ele acompanha o processo e seja realizado um atendimento mais eficaz e humanizado”, destacou o defensor público-geral, Stélio Dener.

Diariamente aumenta o número da população prisional da PAMC, na última estatística ultrapassava 1.400 pessoas, sendo grande parte dos processos estão relacionados a tráfico de drogas e facções criminosas. “É essencial prestarmos um serviço de qualidade para os detentos, ouvindo cada um e buscando promover melhorias e soluções. Primando sempre pela correta aplicação da Lei”, finalizou Dener.   

 

ASCOM 

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